A maternidade é algo, para mim, ainda obscuro. Vou tentar expressar o pouco que sei e que já me emociono ao pensar que um dia poderei vivenciar. Uma vez me explicaram que ser mãe é como ser uma flor, ter muitas pétalas no início. Pétalas de paciência, de disponibilidade, de carinho, de cuidado. E que, com o passar dos anos, as pétalas vão caindo, por desgaste, porém novas pétalas vão nascendo e sempre no intuito de proteger o interior da flor, o pólem que frutificará novas flores. É duro pensar que a vida inteira a flor pensa em seu interior, em seus frutos, faz tudo por eles, se embeleza, se destrincha em novas pétalas para servi-los. E, parando para olhar, as flores são lindas, sempre. Suas pétalas podem estar quebradas, murchas ou velhas, mas a beleza não acaba.
Assim são as mães, novas , velhas, inexperientes ou não, são mães. E a maternidade é uma função que Deus emprestou às mulheres, pois tenho a certeza de que é uma experiência divina. Ver seus traços, ver seus gestos, poder ensinar, poder participar da vida, poder sentir saudade, poder matar a saudade, ver crescer, ver partir...e podem dizer que é duro, que é chato, que é desgastante, mas não acredito, porque sei que dar a vida por alguém é provar o maior amor do mundo, o amor de mãe.