26 setembro, 2010

Espetáculo infantil “Minha Cidade”


Mais uma atração para a criança curtir no fim de semana. Neste sábado (25), às 16h30, estreia a peça Minha Cidade, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. A trama é conduzida de forma criativa e lúdica através da brincadeira de duas crianças de construir uma cidade imaginária, com peças do conhecido jogo infantil Brincando de Engenheiro.

Na encenação, cada aspecto da vida da cidade é posto em questão como peça dessa construção, captando a percepção da criança sobre a cidade: paisagem natural, paisagem transformada, moradia, transporte, trabalho, escola, lazer. Paralelamente à construção desta cidade, acompanha-se o nascimento e o crescimento do próprio indivíduo.

As idéias, impressões e diálogos das crianças durante o processo de construção foram incorporados ao texto, como sendo das próprias personagens. Desta forma, a peça estabelece uma aproximação com a linguagem da criança, trazendo-a para dentro do texto e aumentando a aproximação da obra com o seu público.

SERVIÇO
Minha Cidade
Quando:25 e 26 de setembro, às 16h30. 10, 17 e 24 de outubro, às 10h30.
Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro – rua do Pombal, s/nº, Santo Amaro.
Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Telefone: 81 3216.1721

Fonte: Folha de Pernambuco

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Esse espetáculo é resultado de uma pesquisa feita em escolas do Recife com crianças que brincaram com o jogo. Suas falas, comentários e histórias contadas a partir da brincadeira foram transformadas em dramaturgia e resultaram nessa montagem linda. Quem tiver seus pimpolhos em casa, e quem não tiver também, leve-os ou leve-se para o teatro porque vale muito ver!













20 setembro, 2010

Felicidade instantânea

Acho muito engraçado como as pessoas ficam felizes.Se você chegar em uma festa procure reparar como no começo da festa é um tédio. Todo mundo quieto na sua, em seus grupinhos isolados, tudo muito silencioso. Lá pras tantas já tá uma barulheira só, todo mundo se abraçando, gritando, dando pinta...todo mundo bem feliz.

E se você for pra um jogo de futebol: no início todos tímidos e lá pro meio do jogo - principalmente depois de um ou dois gols - todos são amigos e odeiam a mãe do juiz.

Em um espetáculo de teatro ou no cinema, independente do que se veja...quando acaba é sempre bom. Poder pensar no que se viu, ver quem também viu - quando as luzes se acendem - e sorrir, nem que seja para espreguiçar.

Enfim, vejo uma constante nessa felicidade instantânea...vejo pessoas em seus mundinhos tristes e depois vejo a felicidade do pipocar dos traques de massa pela descoberta dos mundos alheios.








18 setembro, 2010

Do coração

O que vibra não necessariamente é o que pulsa
Pulsar pode ser automático e vibrar pode pedir mais
Vibrar tem a ver com pêlos, com toque, com cheiro
O vibrar às vezes pode até doer

Vibrar esquenta ou arrepia
Contagia e contamina
Acorda e excita
Vibrar não se vê

Quando se sente a vibração...
O pulso acelera e o coração se apressa
Para acompanhar o resto do corpo
Pois se assim não for, se perderá pelo caminho

E o pulso vai calar
E o corpo esmaecer
E a vibração,
ansiar em continuar.