28 maio, 2007

Bolvana, combina com o que você gosta.



Ainda no Publiday, tive a honra de prestigiar mais uma palestra com Fabiana Stefani, rtvc da ampla. Gosto muito dela, não só pessoalmente, mas por ter simplesmente pensado que, nos eventos em geral, para estudantes, a idéia é mostrar sempre como é a realidade dos publicitários, dentro ou fora da agência. Ela leva para suas palestras, alguns makking off's de campanhas da agência, o que é muito positivo, pois explicita o corre-corre e o grande envolvimento dos profissionais, que chegam a virar várias noites no estúdio para finalizar uma gravação. Não que o mérito seja só dela, pois acredito que para essa idéia se realizar (a produção desses vídeos) é preciso que todos colaborem e que o presidente aprove. Acima vocês podem ver o site da pitú, na página da vodka bolvana. Nessa palestra ela descreveu o processo de gravação do vt, desde as conversas com o cliente até as ligações posteriores de parabenização, que mostraram o envolvimento do público e a interferência da campanha no seu público-alvo. Ela disse que o cliente sempre confiou bastante na agência e que era a intenção que ficasse um vídeo brega mesmo. Não importava se era ridículo, pois atendia as solicitações do cliente e de seu público, e a vodka bolvana é hoje um sucesso de vendas. Não menospreze nunca o produto que lhe é dado para trabalhar, cabe a você fazer dele uma marca forte.
Site da Pitú: www.pitu.com.br

22 maio, 2007

L'Oratorio d'Aurélia



Na foto: a mulher tempo que se derrete dentro de uma ampulheta. Até o seu instrumento contador do tempo, o relógio, é submisso ao tempo social.É, abram a boca mesmo.


Algo tão maravilhoso, tão amplo, tão intenso...que as palavras certamente são incapazes de atingir. As sensações dos espectadores foram pequenas tamanha a dimensão que o teatro ganhava naqueles poucos minutos. A magia circense não era encantadora apenas para olhos infantis, como de costume, era muito mais. As cortinas dançando, no primeiro momento, deram um choque na platéia. De fato a maquinaria cênica era parte do espetáculo, e parte principal. Tudo se movia, tudo tinha fundo falso, principalmente o figurino. Truques fáceis. Tudo ao nosso alcance. E por que não fazemos? Para continuarmos assim "abestalhados" quando vemos algo desse tipo. Não bastasse a veia artística da família Chaplin, Aurélia ainda trouxe um parceiro que, não cabe aqui questionar, mas tem todo o mérito para entrar na família. Idéias mil, rapidez inigualável. A agilidade dos movimentos é a grande aliada para atingir a perfeição das cenas ilusórias. Como dizia a crítica: "é um espetáculo de fantasias, mas que não deixa o público esquecer da realidade", é um show de fantasia. Mas, como em toda fantasia, é preciso ter uma base fincada no mundo real. Metáforas fortes e espelhadas, sem dúvida, na realidade de um mundo que está globalizadamente pobre de espítiro. Foi assim que fiquei ao sair do teatro, boba de tanta realidade transformada em arte, em beleza. Queria Chaplin que essa transformação fosse verdadeira.

19 maio, 2007

Publiday, o evento.

Um evento que tinha tudo para entrar na história da publicidade em Recife e que simplesmente "deu certo, só". Infantilidades, cocotices, bossalismos em geral e pouco profissionalismo rolou ladeira abaixo.Quando algum palestrante dizia; "Não vou falar o cliente né?", ouvia-se um burburinho adolescente incontrolável que me arrepiava até os cílios...(ódio) Um sorteio de brindes colocou no chinelo muitas palestras...parecia final de clássico, cada número era um chute na trave(úuuuuuuuuuu). Há de convir que pra lá das dezenove horas foi até interessante avermelhar-me de rir da cara dos garotos...e, para não passar por baixo e ignorar as conspirações do inconsciente coletivo, levantei-me com classe para receber uma assinatura do JC e ouvir a torcida que existia na fila atrás da minha fazer um bonito levante!(ôoooooooooooô!)
Ainda vale lembrar a cena bizarra que um carinha se submeteu para animar o ambiente...háhá...o cara é tão bizarro que é meu amigo...(graças e louvores a ele que não lê esse blog). O sujeito estava em seus melhores dias, pois não satisfeito com o seu visual alá publicitário "nem aí" e com seu entra e sai alá "viciado em xixi, café e ligações importantes" achou conveviente posicionar-se no meio do recinto e provocar ondas de histeria coletiva devido a movimentos toscos realizados na "descida da ladeira" do auditório do Sebrae. O boyzinho se garantiu...ganhou até alguns trocados alá "eu tô te ridicularizando ainda mais com isso" e algumas pastilhas que nos forneceram uma bela gastrite pós-evento. Um xero e um abraço pra você viu colega?
Já diziam os "brothers" ..."prego que se destaca, é martelado". Pow Pow Pow!
Em suma, vale sempre a pena estar envolvido com semelhantes. Você acaba vendo mil diferenças.

10 maio, 2007

Eu prefiro O Profeta

Não que eu não seja católica e não admire e respeite a figura do papa, mas vamos ver que essa confusão que fizeram com a chegada dele é sem medida.
Não tinha necessidade de tanta propaganda, de tanto gasto com segurança (afinal ele é um mortal igual a qualquer um), tanto fanatismo.
Admiro os que vão à igreja, orar pelos que precisam, orar pelas atitudes do papa em nosso país e orar para que elas repercutam bem. Mas não me envolveria a tal ponto de me encher de dívidas em função do papa. Ele, que é o representante máximo da igreja, não se prontifica a fazer um dircurso que transforme a cabeça dos fiéis e que os faça se multiplicarem, por que eu vou me desviar dos meus afazeres para prestigiá-lo?
Acredito sim que cada um deva fazer a sua parte. Eu faço a minha levando o meu pensamento para os que me rodeiam e colocando esse papa pop na roda de bar, para que seja discutido, incriminado e estudado.
O nosso país, acredito eu, precisa de católicos agora e não daqui a 100 anos. Pode ser que até lá a igreja não resista. E, diante de toda essa amostração e ostentação do poder (literal), não acho que os fiéis retraídos se sintam à vontade para regressar.
Sinto muito por essa oportunidade de transformação que, por conta de inúmeros fatores, principalmente por conta da mídia, se tornou um evento de glamour com cara de "abertura de olimpíada".
Se for pra ficar vendo a "chegada do papa" com flashes ao vivo, bem no clima de plantão global, eu prefiro ver O Profeta.
Ah...reflitam.

A dona da história, filme e roteiro.




O filme é tenso. É um eterno "e se".
Daniel Filho disse que queria um filme de
"beijo na boca".
E conseguiu.O filme só não...terminei de ler hoje o roteiro do filme, também de "beijo na boca". São magníficos. Os movimentos descritos, as didascálias, as fotos, os depoimentos dos atores...
é perfeito. Não se acanhe de ler um "roteiro". É enriquecedor. São vários pontos de vista, e você ainda terá o seu.
Isso não é tudo?Pois é.
Foi um dos livros que li e não queria terminar.

ps: está disponível na biblioteca da católica, quem quiser ler me peça que eu pego!

05 maio, 2007

Quer passar por "convidado"?

A explicação do ocorrido descrito no post anterior é:
O cartão magnético de entrada para o evento,
como vocês viram na foto, possui uma tarja na lateral
onde é especificado o dia do ingresso e o
preço do mesmo.No cartão dos convidados (eu observei logo isso para ver se poderia
entrar novamente nos outros dias
e ter lugar garantido na área vip) existe, nessa mesma lateral,a palavra IMPRENSA ou CONVIDADO.
A moça que nos abordou só perguntou sobre a carteirinha por costume pois quando nos viu andando com toda firmeza e "pinta" de "alternativas da imprensa", nem verificou os cartões direito e já permitiu que sentássemos ali.
Ou seja? (cerveja?...)
(risos publicitários..)
Ou seja: dê pinta por aí..e tenha alguns benefícios. (haha!)

"Imprensamos" no Cine PE


Esse post é dedicado a Wanessa Menezes,
minha consultora de assuntos diversos.




Ela me convidou para ir ao famoso e
ultrabadalado Cine PE.
Nós fomos.Quinta-feira, dia 26 de abril...
entramos no teatro.
Ingenuamente, fomos para o centro da platéia.
Uma moça, com cara de estudante super
orgulhosa em vestir
uma camisa que estampava o nome do evento,
nos abordou:
"Vocês estão com a carteirinha?".
Nós prontamente mostramos o cartão de entrada.
A moça disse: "Pois não, podem sentar ali."
Sentamos altamente inquietas sem saber a real
função das moças. Afinal, eram centenas de pessoas...
e óbvio que se o indivíduo adentrou naquele espaço,
ele possui o cartão!
Enfim, pouco tempo depois,
concluímos o que tanto nos inquietava.
Estávamos sentadas no local dos convidados.
Uns dez minutos depois uma moça da Globo
chegou para entrevistar
o moço de barba na fila de trás.
Mais uns vinte minutos e alguns cinéfilos
começam a povoar,
literalmente, a escadaria ao nosso lado.
E, não satisfeitas com a noite que estávamos tendo...
nos surpreendemos com uma global esquelética
sentada duas poltronas à esquerda.
(Ela participou da giga-série interminável, aquela mesmo que era sócia da campanha da fraternidade...enchendo as nossas vistas com um mato cerrado carregado de efeitos photoshópicos, e,
pelo que diz a crítica, a moça é "arroz de festa")

Enfim, foi uma noite agradabilíssima e, no outro dia ouvi comentários...
"Eu vi você com toda a pose de imprensa
sentando no lugar dos convidados..
enquanto eu me lascava nas escadas!"

Ai ai...é chato né?


Foto cedida por: www.fotolog.com/candyce

01 maio, 2007

Cena 1


Nasceu uma pequena brilhante...
uma criança que jamais poderia prever tanta dor de cabeça...
Sapeca como ainda é, já encucava os médicos na maternidade,
por seu comportamento "inadequado e inesperado".

Seus movimentos eram frenéticos e contínuos demais
para um bêbê de poucas horas.
Sua mãe dizia:
"Eu sabia que ela não era normal, me chutou muito".

Todos se admiravam, ela era incansável.
E assim começa a vida encenada.
Beatriz, ou aquela que veio trazer a alegria,
chega ao mundo "tocando o terror"...

Ainda engatinhando, corria de joelhos, rolava na cama.
Podiam jurar que seria bailarina.
Um tanto agressiva e respondona,
a menina faz da voz um eterno protesto.